Dois detentos e cinco policiais penais que haviam sido socorridos após o incêndio ocorrido na tarde de terça-feira (25) na Penitenciária de Marília receberam alta nesta quarta-feira (26). Outros cinco presos continuavam internados na cidade no momento da publicação. Sete internos — um de 35 anos, dois de 22, um de 44, um de 33 e dois de 25 — morreram após inalar gases tóxicos durante o incidente. A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) abriu procedimento para investigar o caso, também apurado pela Polícia Civil.

Em nota, a SAP afirmou lamentar o incêndio, que teve início no setor de inclusão após um detento incendiar seus pertences. "Os policiais penais realizaram o primeiro combate às chamas até a chegada dos bombeiros e equipes do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), que prestaram atendimento aos feridos", disse.

Ainda segundo a secretaria, dois detentos receberam alta durante a madrugada e retornaram à unidade prisional. "Outros cinco internos permanecem hospitalizados em instituições da cidade", informou. "Cinco policiais penais que atuaram no combate ao incêndio também foram encaminhados ao hospital para atendimento, mas já receberam alta".

Entre os internados está o preso de 33 anos apontado como responsável por iniciar o fogo. Ele foi autuado em flagrante por homicídio e lesão corporal e permanece hospitalizado sob escolta. A SAP comunicou as famílias dos detentos do setor atingido, exceto quatro que não tinham cadastro de visitantes. "Informações podem ser obtidas pelo telefone (14) 3408-1170 (PABX) ou 3408-1175 (serviço social)", completou.